sempre o silêncio
sempre o silêncio o limite do som a sua essência a lembrança do chão sua presença sob pés nus e transparentes numa nascente de rio seu de rio norte de rio templo largado à sua sorte sempre o silêncio o limite do verbo na sua ausência a memória da voz duma inocência deixada nas pedras mortas de si mas plenas das águas