Voltada para um nascente distante, com o céu todo espelhado em si, esta janela tem tecidas as marcas do tempo. Fechou-se e assim se manterá, enquanto as paredes suportarem o peso dos dias e Larouco lhe conceder a sua visão. Mas tem o céu todo espelhado em si. E o meu parco olhar.
vão caminho
a noite nasce nos meus muitos braços e eleva-se ao alto frio de mim como se em si fosse ela própria o fim do vão caminho dos meus sete passos e é nela que surge o teu louvor o luminoso incerto o limiar das palavras claras plenas do olhar que não tens dá-me, terna noite, o abraço que não peço porque é nele que esqueço que a luz perdi e que me perco e sob abertas mãos de mim me compadeço
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